sábado, 21 de fevereiro de 2009

Pergunta Tostines

Não sei se gosto de Ramones por causa delas...




Ou se gosto delas por causa de Ramones...

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Novo tradutor!

Bom, eu tinha feito um outro texto, mas como só quem salva é Jesus e backup... eu perdi!

Fiquei um pouco estressada e, dando uma olhada pela internet, descobri um dicionário sensacional!

Se você teve uma infância 80s e seus domingos terminavam com "Os trapalhões" ao invés de BBB, com certeza vai achar muito útil este dicionário que traduz tudo do português para o "mussunzês".

Isto mesmo, agora você pode falar qualquer frase na língua do Mussum. Pra isto, basta clicar aqui, digitar sua frase no espaço em branco, clicar em "TO MUSSUM" (adorei isto!) e pronto, terá pérolas, como:

Hojis estázis muitis calorzis!





"Eu tô tranquilis!"

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Lado B

Se tem uma coisa sem graça no CD é a falta de lado B. Nos vinis tinha, nas fitas tinha, em alguns DVDs têm, mas no CD não.

O lado B era aquele lado do disco que todo mundo ouvia por último e que normalmente trazia as melhores músicas, mas que não eram e nunca foram hits, nem estiveram entre as mais votadas.

Um dos discos que lembro bem do lado B é o Xou da Xuxa 1 (sim, este mesmo). O lado A tinha todas as músicas que tocavam no seu programa matinal, enquanto o lado B tinha, entre outras coisas, uma versão da música Black Orchid, do Stevie Wonder, chamada Miragem viagem, interpretada por Patrícia Marx, na época integrante do Trem da alegria. A música realmente era uma viagem; a letra era até bem clichê, uma canção de amor, com versos do tipo “No momento em que está sentindo amor, o amor é natural”. A letra não era boa... mas a melodia... Bom, simplesmente surreal. Não sei, mas eu, com todos os meus 5 ou 6 anos, viajava psicodelicamente, como se tivesse tomado umas boas doses de ácido ao som de frases do tipo “Miragem, viagem, já sabe o que é real...Segredo, brinquedo...”.

Mas o engraçado é que existem músicas que são fadadas ao lado B, graças ao sucesso da faixa-título ou de outros hits do lado A, mesmo que muitas vezes sejam bem melhores do que os sucessinhos.

Geraldo Vandré, por exemplo, com certeza, seria outro e talvez continuasse sua carreira até hoje (sem traumas) se, ao invés de terem ouvido Pra não dizer que não falei de flores (aquela música de passeata de profesor), as pessoas tivessem ouvido “Aroeira”.

E por falar em idiotas...

Sinto muito, mas ultimamente tem muitos idiotas aparecendo na minha vida (ou talvez a idiota seja eu).

Bom, de qualquer forma, acho que eu devo seguir o conselho da filósofa, apresentadora, culinarista e amiga do bem Ana Maria Braga: "Pelo amor de Deus, vamos ser idiotas!"

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Viva nós e que se danem os idiotas!!

Ode ao stop-motion

Eu não sei quem é o cara, não gosto da música, não sei se é stop-motion mesmo, não sei o que dá na cabeça da pessoa pra fazer isso, mas o fato é que o vídeo é muito bom!



Na mesma linha...

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Sessão da tarde

Quando eu era pequena (e até hoje), o período em que mais assistia a TV era nas férias, principalmente, nas tardes de chuva quando não podia brincar com as outras crianças do prédio no playground ou quando eu estava doente, com alguma crise de bronquite (infância bem saudável!).

Hoje, quando ligo a TV numa tarde de férias pra assistir a alguma coisa, só me resta escolher entre artesanato, aulas de culinária, barraco em família, desenhos da Cultura ou Malhação, porém, antigamente, quando não assistia ao Clodovil desenhando roupas "chiquérrimas" em seu programa, optava pela Sessão da tarde.

A mesma Sessão da tarde que hoje só passa Encantada, Uma escola atrapalhada ou aqueles filmes do Chuck Norris, na minha infância anos 80, tinha uma programação muito mais requintada.

4 filmes faziam com que eu e a maioria das outras crianças do prédio trocassem as balanças, gira-gira, gangorras e outras brincadeiras do playground pela TV da sala: A lagoa azul, que sempre, sempre passava no aniversário de uma das meninas do prédio); Nos tempos da brilhantina (que hoje chama de Grease) e A lenda de Billie Jean.

Tendo Brooke Shield como protagonista, A lagoa azul não era propriamente para crianças, nem o meu predileto, mas acho que todos éramos atraídos por ela por causa do cenário e da aventura de duas crianças-adolescentes perdidas no meio do nada. Tentaram fazer uma continuação, mas como era muito meia-boca, a Globo ainda continua a passar o filme em sua versão original.



Nos tempos da brilhantina sim era o meu filme preferido. Quando via no comercial que seria essa a atração do dia, não desgrudava da TV. O filme é uma historinha de amor típica dos colégios americanos, envolvendo uma nerd com um popular, mas o que atrai mesmo são as músicas. Até eu, que não gosto de musicais, sei todas as letras de cor (tudo bem que eu sempre cantei “Seven boys, seven boys...” na parte que, na verdade, era Tell me more, tell me more...) e, se bobear, ainda posso arriscar umas coreografias de Grease lighting. Grease ainda passa nas férias na sessão da tarde, não é sempre, mas a cada 5 anos...

Vamos lá, todos conseguem, basta levantar e abaixar os bracinhos..




Mas o filme que mais me chamou a atenção e que até hoje não sai da minha cabeça, com certeza, é A lenda de Billie Jean (não é a Billie do Michael!). Na época, todas as meninas do meu prédio se chamavam Billie Jena nas brincadeiras, todas queríamos ser a Billie Jean, ela era nossa heroína! Bom, fato é que, não sei porque, mas o filme nunca saiu da minha cabeça. Eu lembro pouco da história; só sei que a coitada da Billie Jean, uma adolescente americana, é acusada de um crime e tem que fugir. Pra onde, por que e o que acontece, eu já não sei. Só sei de uma coisa e é justamente ela que não sai da minha cabeça: numa parte do filme, a menina que tinha longos cabelos loiros, corta os cabelos bem curtinhos... O resto? Bom, o restante, se alguém quiser colaborar com a minha memória, é só me contar!


Calvin

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Top 10 marionetes e bonecos manipuláveis

Quem vê Shakira agora loira, corpinho de Beyoncé, cantando com a Beyoncé em inglês, etc, talvez não se lembre, mas ela não foi sempre assim.

A carreira da cantora estourou mesmo com os inesquecíveis sucessos Estoy aqui e Pies descalzos, quando era apenas uma colombiana, com cara de índia boliviana, cabelos (muito) pretos, lisos e, aparentemente, duros, e um tanto quanto gordinha.

Na época a colombiana – que não era casada com filho de presidente da Argentina ainda, limitava-se a cantar suas canções em espanhol e com uma voz que costumo chamar “Voz de marionete”.

Como ela não é a única intérprete a ter voz de marionete e para que todos os... 3 ou 4 leitores deste blog possam entender melhor o que é "voz de amrionete", fiz um Top 10 Marionetes:

1. Chitãozinho e Xororó - Eu não queria encher esse top 10 de sertanejos, mas é inevitável. Eles são os reis dos marionetes, acho que foram os inventores desta técnica vocal tão, tão... tão característica!

2. Shakira- Não preciso falar mais nada sobre ela, mas clique no nome dela aqui do lado e terá uma experiência única, um show de marionetes incrível!

3. Marlon e Maicon – Eles ainda existem? Bom, eu não sei, mas assista no Youtube a um videochat(que raios é isso?!) da dupla para o IG. É o melhor conteúdo de marionetes da internet. Assistindo ao vídeo, descobri que a voz de marionete é a do Maicon (Ou é do Marlon? Ih, agora já não sei mais quem é quem! – dupla sertaneja é sempre assim: os dois se transformam em um, tipo “Você viu a Sandy e Júnior se formou na faculdade?”). Só sei que se são assim falando, não quero nem ouvir cantando!

4. Reginaldo Rossi – Além do cabelo e das roupas vindas diretamente dos anos 70. Do túnel do tempo sai ainda aquela voz, entoando versos como os da música Garçon.

5. Alguém lembra da SuperVicky?! Então, a Maysa (a ex-Raul Gil que agora é do Silvio) é a nova menina-robô. Quem chegou a ver alguma apresentação da pentelha no “Homenagem ao artista”, sabe do que estou falando. Não agüenta a menina como apresentadora? Então, não queira vê-la como cantora!

6. Ed Motta – Tudo bem, ele até pode cantar bem, mas... quem faz todos aqueles sons estranhos com a boca, só pode ser marionete!

7. Dáblio Moreira e Marcos Henrique – O moleque já deve ser zoado na escola por chamar Dáblio (por que não colocaram só W Moreira?), mas isso não deve ser tão ruim quanto ser contratado, junto com outro menino, pra ser o Zezé di (di?! Ah, pára!) Camargo e Luciano mirins e ter que cantar “no dia em que eu saí de casa...” mil vezes... São bonecos manipulados com certeza, alguém fica lá manipulando os meninos, já que não é possível cantar mais de 20 vezes num filme de 1 hora e meia a mesma música!

8. Jordy – Essa eu desenterrei, mas o francesinho de 2 anos jamais poderia cantar coisas como Dur dur D’Etre bebé com tanta fluência. Eu fiz francês por 4 anos, tenho até diploma de bacharel no idioma e não sei se conseguiria cantar isso... Tenho uma teoria: o pai, precisando de uma grana extra, fazia o menino abrir a boca – como um marionete – e cantava fazendo essa vozinha pra fingir que era o moleque!

9. Ozzy Osbourne – Eu adoro o Ozzy, mas, gente, que voz é essa? Só podem ter sido os morcegos que ele andou mordendo!

10. Roberto Justus – O publicitário, apresentador, cantor, ator, marido da Ticiane, ex da Adriane, ex da Eliana e “popular” chegou a lançar um CD regravando músicas do Frank Sinatra (ele é praticamente o Frank Sinatra brasileiro, não?!). Se ele já era um robô falando “Você está demitido!”, imagine cantando.

Faltam-me palavras pra descrever o que significa “Voz de marionete”, então com vocês, “A voz”:




Alguém pára de manipular o Justus, por favor!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Que barra, hein?!

Sexta-feira chuvosa, passo na Bella Paulista pra comprar pão e no caixa – sempre cheio de guloseimas gostosas, vejo uma que parece bem interessante: barrinha de cereal.

Calma, eu sei que barrinha de cereal não é nada interessante, mas por recomendação médica, preciso comer algumas entre as refeições, então quando vejo uma um pouco diferente compro pra experimentar e pra variar.

Esta era de fato interessante: embalagem legal, uma caixinha pequena feita de kraft, meio rústica, típica de produto “ecologicamente correto”, do jeito que eu gosto. Peguei pra conferir o sabor, maçã/uva... Humm, parece bem interessante! 95 calorias, sem açúcar, rica em fibras... Em letras menores: barra de frutas e castanhas. Vou levar!



Segunda-feira, dia de trabalhar, levo a barrinha para comer na hora que me der fome e para aguentar até as 15h30, 16h, horário que costumo almoçar.

Lá pelas 13h, resolvo comer minha eBar (esse ‘e’ com certeza é de ‘eco’). Nada de especial, pedaços de maçã, pedaços não identificados, como diria Willy Wonka: um monte de casquinhas de lápis apontados, aquelas que ficam dentro do apontador.

Enquanto como, olho a embalagem que é realmente bonitinha, descubro inclusive que é um produto feito para exportação, embalado em papel filme biodegradável, com embalagem 100% reciclável e vejo um texto bilíngüe que, sem resistir, começo a ler, vendo até onde vai a retórica humana e a incapacidade de cortar o que está a mais, tão prezada por Guimarães Rosa e Samuel Beckett:

O sabor suave desta barra é facilmente comparado à leveza do ar. A complexidade sutil da uva pinot noir mescla com o discreto embora pecaminoso gosto da maçã na barra Air da linha Elements. Por ser rica em fibra e sem adição de açúcar, essa tentação se torna ainda mais irresistível.


Diante disto, preciso comentar:



1. Alguém pode me explicar o que o sabor tem a ver com a leveza do ar? Pra mim, não é tão fácil comparar. Meio Suflair isso...

2. A uva pinot noir é uma das principais uvas das viníferas européias, quer dizer, uma uva da Borgonha com a qual são produzidas as melhores (e mais baratas) safras de vinho. Sim, vinho, não barra de cereal. Quer dizer: “Vamos colocar o nome de uma uva francesa para dar um ar mais elegante ao texto.” “Que tal pinot noir?” “Ah, mas eu tô vendo aqui que essa é pra vinho.” “Não tem problema, ninguém vai prestar muita atenção nisso mesmo. Nos ingredientes, a gente coloca só uva.”
“discreto embora pecaminoso gosto da maçã” - Nossa, foi longe no texto, hein? Adão e Eva, paraíso, árvore do bem e do mal, serpente, maçã...

3. Barra Air da linha Elements – Parece mais um modelo da Nike, o Nike Air, da linha Elements.

4. Ser rica em fibras e sem açúcar torna mesmo essa barrinha ainda mais irresistível, não?

5. Como pode escrever 3 períodos, com apenas 1 vírgula, sendo que um deles é bem longo?! E como assim, 7 adjetivos em 4 linhas?!?!? Alguém por favor manda um Comunicação em prosa moderna – Aprenda a escrever aprendendo a pensar pro redator, por favor!

Talvez seja melhor eu mudar de lanchinho...



Uai, não tem barrinha de cereal na letra?!