Há alguns anos, quando eu ainda era uma universitária otária e passava 70% do meu dia dentro da faculdade, fui a uma nova lanchonete que abriu perto da faculdade para conhecer. Era num dos dias em que eu tinha aula durante o dia todo e precisava comer alguma coisa no intervalo para não desmaiar durante a tarde.
Sendo assim, partimos eu e minha amiga rumo à lanchonete. Chegando lá, diante das 500 opções de salgadinhos, nos mais variados formatos, minha amiga foi rápida em escolher o dela: coxinha.
Eu, por outro lado, pensei, pensei e comecei um diálogo sem fim com a atendende...
- O que que é isso?
- Isso é x...
- E isso?
- Isso é y...
- E isso?
- É z...
....
Passados uns 10 minutos, encerrei meu questionário assim:
- Pode me dar uma coca, então?
- Oi? Você não vai querer nenhum salgado?
- Não. Só queria saber mesmo.
Em outra ocasião, fiz algo do gênero num restaurante:
- Vocês tem Fanta?
- Sim.
- Então, me dá uma coca, por favor.
Hoje, vários anos depois, percebi que realmente tenho essa estranha mania de ter diálogos bizarros e non-sense com garçons, atendentes, etc. Fui à uma doceria especializada em waffles na Vila Madalena. E o que se viu foi o seguinte:
- Oi. Eu queria um waffle simples, só com açúcar. É muito grande?
- É, é grande. Mas a gente faz só metade, mas só com Nutella.
- Ah, que bom! Então, eu vou querer um desse grande com calda de chocolate, chantilly e sorvete.
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