Esta vale a pena ouvir. Apesar de não ser versão brasileira, vale a pena...
A banda norte-americana de rock alternativo Sonic Youth faz uma interpretação sensacional, cheia de experimentações melódicas, triste e melancólica da clássica Superstar, da dupla Carpenters.
Pra quem não conhece, Carpenters foi uma espécie de Sandy e Júnior da década de 70, com muito mais qualidade e beleza nas letras e melodias.
domingo, 30 de novembro de 2008
Aversão à versão
O mercado fonográfico descobriu há algum tempo o filão e percebeu que ia render alguma coisa e, assim, somos bombardeados por versões, versões e mais versões de músicas de todos os países, sendo interpretadas por todos os nossos artistas, de Latino a Zezé di Camargo e Luciano, sem deixar de lado Zé Ramalho (que verteu Bob Dylan) e outros...
Outro dia ouvi uma versão muito legal do Incubus para Careless Whisperer, do George Michael, mas esta não conta porque não foi feita por nossos sensacionais intérpretes.
Mas há também uma outra de que gosto muito, que é Hey Joe, do Hendrix, na versão do Rappa.
Entretanto, quando penso sobre o assunto é inevitável: só me vem à cabeça Sandy e Júnior interpretando versos como 'O que é imortal não morre no final'. Se a original de Celine Dion já é um saco, a versão é muito pior; desconsiderando a voz da dupla, a letra da música, que já é ruim em inglês, em português é terrível, sem falar no clipe. Não preciso dizer nada, basta ler o verso acima. Não contente com Imortal, também atacaram com Inesquecível, versão piorada da música da também péssima Laura Pausini, com mais uma do repertório de Celine, Titanic e, como não poderia ser diferente, o pai e o tio da dupla também cometeram seus assassinatos musicais, regravando a clássica My sweet Lord, de George Harrison e transformando frases como 'I really want to see you Lord' em 'Dividir teus sonhos/Amar todos em cada um...'.
Por falar em Beatles, outra dupla que acabou com eles foi Zezé di Camargo e Luciano, que transformaram And I love her em Eu te amo, e versos como 'I give her all my love/That's all I do/And if you saw my love/You'd love her too' em 'Foi tanto que eu te amei/E não sabia/Que pouco a pouco eu/Eu te perdia/Eu te amo'.
Mas verter canções não foi privilégio só dos sertanejos, os... bom, não sei em que tipo de cantor (?) o Latino se classifica, mas ele também fez sua versão... Sim, a famosa Festa no apê é, na verdade, um 'sucesso' romeno recuperado por nosso pesquisador musical Roberto Souza Rocha, mais conhecido como Latino.
O reggae e o rock também tiveram suas representantes. O reggae ficou a cargo da Tribo de Jah, que além de verter todos os sucessos de Bob Marley, teve o prazer de estragar Santeria, do Sublime.
Já o rock foi cruelmente representado pelo grupo Nenhum de nós, que conseguiu acabar com Star man do Bowie, transformando-a em Astronauta de mármore... Como assim?!?! 'There's a starman waiting in the sky' virou 'Sempre estar lá e ver ele voltar'?!?!?! Lamentável!
É duro gostar de versões diante do material apresentado... Alguém se lembra de Cranberries... a banda já não era lá essas coisas, mas...
Outro dia ouvi uma versão muito legal do Incubus para Careless Whisperer, do George Michael, mas esta não conta porque não foi feita por nossos sensacionais intérpretes.
Mas há também uma outra de que gosto muito, que é Hey Joe, do Hendrix, na versão do Rappa.
Entretanto, quando penso sobre o assunto é inevitável: só me vem à cabeça Sandy e Júnior interpretando versos como 'O que é imortal não morre no final'. Se a original de Celine Dion já é um saco, a versão é muito pior; desconsiderando a voz da dupla, a letra da música, que já é ruim em inglês, em português é terrível, sem falar no clipe. Não preciso dizer nada, basta ler o verso acima. Não contente com Imortal, também atacaram com Inesquecível, versão piorada da música da também péssima Laura Pausini, com mais uma do repertório de Celine, Titanic e, como não poderia ser diferente, o pai e o tio da dupla também cometeram seus assassinatos musicais, regravando a clássica My sweet Lord, de George Harrison e transformando frases como 'I really want to see you Lord' em 'Dividir teus sonhos/Amar todos em cada um...'.
Por falar em Beatles, outra dupla que acabou com eles foi Zezé di Camargo e Luciano, que transformaram And I love her em Eu te amo, e versos como 'I give her all my love/That's all I do/And if you saw my love/You'd love her too' em 'Foi tanto que eu te amei/E não sabia/Que pouco a pouco eu/Eu te perdia/Eu te amo'.
Mas verter canções não foi privilégio só dos sertanejos, os... bom, não sei em que tipo de cantor (?) o Latino se classifica, mas ele também fez sua versão... Sim, a famosa Festa no apê é, na verdade, um 'sucesso' romeno recuperado por nosso pesquisador musical Roberto Souza Rocha, mais conhecido como Latino.
O reggae e o rock também tiveram suas representantes. O reggae ficou a cargo da Tribo de Jah, que além de verter todos os sucessos de Bob Marley, teve o prazer de estragar Santeria, do Sublime.
Já o rock foi cruelmente representado pelo grupo Nenhum de nós, que conseguiu acabar com Star man do Bowie, transformando-a em Astronauta de mármore... Como assim?!?! 'There's a starman waiting in the sky' virou 'Sempre estar lá e ver ele voltar'?!?!?! Lamentável!
É duro gostar de versões diante do material apresentado... Alguém se lembra de Cranberries... a banda já não era lá essas coisas, mas...
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Propaganda é legal!
Ninguém liga pra propaganda e eu conheço gente que muda de canal na hora do comercial, ou mesmo tira o som pra não ouvir 'tanta babaquice'....
Eu nunca odiei a propaganda, na verdade, sempre fiz ao contrário: saía da sala na hora da novela e só voltava na hora do 'reclame', como diz minha vó. Ainda assim, demorei um pouco a perceber que eu realmente gostava do negócio... Precisei entrar num curso de Jornalismo na Cásper Líbero e ouvir muito pré-jornalista criticar a publicidade pra perceber que eu realmente gostava dela e me decidir a abandonar e trocar de curso (e faculdade).
Eu já me convenci, desde a propaganda da Faber-Castell, em que o lápis ia desenhando ao som da música Aquarela, que Publicidade é legal, mas como muita gente não se convenceu, vamos lá...
Até eu, que só tomo Coca-cola, tomaria uma Pepsi depois dessa...
Eu nunca odiei a propaganda, na verdade, sempre fiz ao contrário: saía da sala na hora da novela e só voltava na hora do 'reclame', como diz minha vó. Ainda assim, demorei um pouco a perceber que eu realmente gostava do negócio... Precisei entrar num curso de Jornalismo na Cásper Líbero e ouvir muito pré-jornalista criticar a publicidade pra perceber que eu realmente gostava dela e me decidir a abandonar e trocar de curso (e faculdade).
Eu já me convenci, desde a propaganda da Faber-Castell, em que o lápis ia desenhando ao som da música Aquarela, que Publicidade é legal, mas como muita gente não se convenceu, vamos lá...
Até eu, que só tomo Coca-cola, tomaria uma Pepsi depois dessa...
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
As aparências (me) enganam
Eu não sou muito boa com nomes, títulos de filmes, letras de músicas e pessoas...
Nessa semana, conversando com uma amiga (lógico que eu não lembro direito qual foi a conversa, mas...):
Amiga: - É o mesmo ator de 'Onde os fracos não têm vez'. Você assistiu?
Eu: - Ah, eu não vi o filme, mas ouvia trilha sonora... do Eddie Vedder, muito boa!
Amiga: - Eddie Vedder?! É do filme 'Na natureza selvagem', não é de 'Onde os fracos não têm vez'!
Com letras de músicas é a mesma coisa... Descobri há pouquíssimas semanas que não era 'mais fácil aprender japonês em Bali', mas 'em braille'. AH, Djavan, por que não me avisou antes?! Se eu soubesse não tinha marcado minha viagem pra Bali!
Quando era pequena, eu não queria Ideologia, queria uma 'Ecologia para viver', coitado do Cazuza! O clássico Capeta em forma de guri, de Sérgio Mallandro, na minha versão era: 'Com Dercy, um capeta em forma de guri' (Até que faz sentido, tem seu valor!). E lógico, que eu sempre cantei errado Homem primata, dos Titãs, e acredito que ninguém jamais cantou certa esta letra: pra mim, 'Homem que mata, capitalismo selvagem...', depois tinha a parte do 'Concrete jungle, concrete jungle', que eu, como boa torcedora do Timão, sempre interpretei como 'Corinthiano! Corinthiano!'...
Mas como eu disse, não é só com isso que eu me engano, tem as pessoas pra ajudar a confundir mais esse cérebro sarado. Por exemplo: alguém sabe me dizer qual é o gênero da Mama Bruschetta?! Feminino, masculino ou neutro?! Do Sidney Magal descobri há pouco tempo que é masculino. Como uma pessoa que rebola como ele, usa roupas daquele naipe pode ser 'masculino', eu não sei, mas enfim, o amante latino é casado com a Magaly (sem trocadilhos). A saudosa Vovó Mafalda me enganou durante toda a minha infância, quando eu, uma criança ingênua, apesar de achar a tal da vovó bem esquisita, não perdia nenhum de seus programas.
Bom, diante de tal enganação, chego a acreditar que vivo numa farsa, num mundo de mentira, por isso é melhor que eu tome mais cuidado com o que falo, ouço e vejo.
Bizarrices videoclípticas à parte, atentem para a mãozinha do cigano e vejam se eu tinha ou não razão para me enganar. Quem fica com a mãozinha assim, não poderia ser casado com a Magaly! (E é lógico que eu cantava essa música errado, mas vou continuar cantando porque eu não entendo o que ele fala: 'brincando, bulindo, ardendo sem medo de prazer - até aqui tudo bem -, cara de viado, bunda de bebê' (é isso mesmo?!?!)...
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