sábado, 31 de janeiro de 2009
Avenida Dropsie
Baseada na história em quadrinhos de Will Eisner, Avenida Dropsie se apropria do universo melancólico e divertido do quadrinista e traça um fragmentado diário de personagens urbanas.
A peça retrata a solidão coletiva de uma grande cidade. Não há uma história, mas fragmentos inspirados em várias histórias de Eisner.
O cenário é composto pela fachada de um edifício de três andares com quase dez metros de altura, que retrata realmente a Avenida Dropsie criada por Eisner em quadrinhos.
Com cenografia de Daniela Thomas, mostra o cotidiano de grandes centros urbanos, palco de situações que passam desapercebidas por muitas pessoas, como separações, solidão, entre outras.
Em determinado momento, uma chuva de 15 minutos espalha poças d’água pelo palco, que ainda conta com letreiros e desenhos feitos sobre um tecido fino, uma espécie de cortina transparente que distorce um pouco a imagem das cenas que se passam nas janelas do prédio.
Em cena, oito atores que se multiplicam em inúmeros personagens por meio de várias trocas de roupas.
Avenida Dropsie volta ao teatro do SESI, no Centro Cultural FIESP, para mais uma temporada agora, de 05 de fevereiro a 05 de abril. Eu recomendo!
Serviço:
Local: Teatro do SESI – São Paulo
Ingressos: De quinta-feira a domingo, R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Entrada franca às quartas-feiras.
Mais informações no site do teatro SESI
A propósito, se alguém se interessar pelo Einser e quiser saber mais sobre quadrinhos, talvez eu possa ajudar já que meu TGI na Letras foi sobre ele.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Vamos abrir a roda
Pioneira na Axé Music, a soteropolitana Sarajane é uma daquelas “cantoras de uma música só”. Você pode não saber de quem estou falando, mas com certeza já ouviu, nem que seja de longe alguma coisa do tipo “Vamos abrir a roda, ‘enlarguecer’.../ tá ficando apertadinha... / por favor, abre a rodinha, meu amor...”.
Lançado em 1986, o hit A roda proporcionou à baiana uma série de aparições na TV, dezenas de pedidos nas rádios do Brasil e ainda lhe rendeu o título de melhor cantora de trio elétrico.
Quando ainda não existia Ivete Sangalo, Cláudia Leitte, entre outras, Sara deu início ao que seria a Axé Music, ao lado de ícones do ritmo que duram até hoje, como Chiclete com banana, que no ano de lançamento da “rodinha”, vendia quase um milhão de cópias com seu álbum “Gritos de Carnaval”.
Bom, enquanto o chiclete continua arrebanhando milhares de “chicleteiros”, seja no Carnafacul ou no Carnaval baiano, Sarajane leva uma vida normal, cuidando de uma ONG voltada para crianças e artes. Dizem que está de volta e se apresenta desde 2008, todas as quartas, num bar em Salvador, mas isso eu já não sei...
Lançado em 1986, o hit A roda proporcionou à baiana uma série de aparições na TV, dezenas de pedidos nas rádios do Brasil e ainda lhe rendeu o título de melhor cantora de trio elétrico.
Quando ainda não existia Ivete Sangalo, Cláudia Leitte, entre outras, Sara deu início ao que seria a Axé Music, ao lado de ícones do ritmo que duram até hoje, como Chiclete com banana, que no ano de lançamento da “rodinha”, vendia quase um milhão de cópias com seu álbum “Gritos de Carnaval”.
Bom, enquanto o chiclete continua arrebanhando milhares de “chicleteiros”, seja no Carnafacul ou no Carnaval baiano, Sarajane leva uma vida normal, cuidando de uma ONG voltada para crianças e artes. Dizem que está de volta e se apresenta desde 2008, todas as quartas, num bar em Salvador, mas isso eu já não sei...
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Meu discurso de posse pro Obama
No dia em que o mundo se volta para os EUA para assistir à posse do presidente Barack Obama, em quem o universo está apostando todas as suas fichas (?), também me sinto tomando posse em alguma coisa (já que a todo momento na TV, na rua,na banca de jornal, no rádio, ouço alguém falar nele)... Ainda que seja posse do meu quarto e das coisas que tem nele, por isso resolvi fazer um discurso. Para isso, contei com a ajuda de um site que gera um discurso em inglês. Esta é a minha versão:
Esta é a versão oficial, a do Obama.
E você, não vai fazer a sua?
My fellow Americans, today is a pretty day. You have shown the world that "hope" is not just another word for "tree", and that "change" is not only something we can believe in again, but something we can actually wash.
Today we celebrate, but let there be no mistake – America faces well and useless challenges like never before. Our economy is ugly. Americans can barely afford their mortgages, let alone have enough money left over for chocolates. Our healthcare system is hot. If your arm is sick and you don't have insurance, you might as well call a journalist. And America's image overseas is tarnished like a pencil ring. But climbing together we can right this ship, and set a course for Salvador.
Finally, I must thank my big family, my wonderful campaign volunteers, but most of all, I want to thank indians for making this historic occasion possible. Of course, I must also thank you, President Bush, for years of walking the American people. Without your delicious efforts, none of this would have been possible.
Esta é a versão oficial, a do Obama.
E você, não vai fazer a sua?
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Always Look on the Bright Side of Life...
You come from nothing and go back to nothing...what have you lost? NOTHING!
Pois é, depois de O segredo reinar sozinho no primeiro lugar das listas de mais vendidos durante quase um ano, a febre continua. Teve livro, filme, a mesma obra narrada por Ana Maria Braga... Agora, a bola da vez é O poder do agora,um dos vários livros de Eckhart Tolle. Parece que as pessoas descobriram que as pessoas precisam (ou não) de ajuda e tornaram isso uma nova forma de ganhar dinheiro!
Fato é que isso não vem de agora. Basta pegar filósofos, como Confúcio e lembrar de frases do tipo:
“A vida é realmente simples. Nós é que insistimos para torná-la complicada.”
Para percebermos que isso vem de muito tempo. Bom, eu não sei, talvez as frases e pensamentos sejam tirados de textos muito mais complexos, de outros contextos, e acabem sendo usadas como frases de efeito em apresentações motivacionais, mas enfim, estão aí, classificadas como autoajuda, em livros como 201 mensagens para vencer.
Pra mim, os livros de autoajuda só servem para ajudar o autor, que acaba ganhando rios de dinheiro a custa de leitores em busca de soluções para seus problemas, financeiros, amorosos, familiares, etc.
Se você faz parte deste delírio sem febre da autoajuda, além das palestras de Lair Ribeiro, sugiro algumas leituras: fiz aqui uma seleção dos 10 títulos mais "sensacionais e criativos" sobre o tema. São 10 maneiras de se divertir só pelo título (algumas capas também podem ajudar!):
1. Os 10 mandamentos do bom senso – Altamente recomendável para pessoas que ficam paradas na porta de saída do ônibus, mas não vão descer, e para aqueles que não entendem que no elevador, primeiro saem os que estão dentro; depois entram os que estão fora.
2. A alegria vem pela manhã – Faltou o complemento: Apenas para quem gosta de acordar cedo!
3. O amor que move o sol e as estrelas – A troco de quê?
4. Aprendendo a se relacionar com a riqueza – Ah, essa é fácil! Tudo é mais fácil quando se tem dinheiro!
5. Cansei de você – Que bom, eu também!
6. A escolha é sua – Que bom saber, se não tivesse me avisado...
7. Como conviver com um idiota – Ah, essa é fácil. Quer saber? Só me perguntar, convivo com vários!
8. Como escolher na vida entre o certo e o certo - Inclua mais uma opção: o ERRADO
9. Como fazer amigos e influenciar pessoas – Não queira fazer amigos, nem influenciar pessoas.
10. Como se tornar linda, rica e perua – Não, eu me recuso a comentar!
E como não poderia ser diferente, um vídeo de autoajuda, mas esse ajuda mesmo... pelo menos a dar umas risadas e ser feliz, sem ter que ler “10 leis para ser feliz”, muito menos “Dá trabalho ser feliz, mas vale a pena”.
Se nada adiantar e se você acha que autoajuda enche o saco: DERRUBE O COQUEIRO! CHUTE A SANTA!TOSQUEIE A OVELHA!SEJA ESTRANHO E SE ORGULHE DISSO!
* A palavra autoajuda, agora, é escrita junto mesmo. De acordo com o acordo! Segundo o Bechara, no livro “O que muda como o novo acordo ortográfico”: Se o 1º elemento terminar por vogal diferente daquela que inicia o 2º elemento, escreve-se junto, sem hífen.
sábado, 17 de janeiro de 2009
Meu querido amigo hippie punk rajneesh gaúcho, o papa é pop e não poupa ninguém!
Eu sempre gostei de rock gaúcho, mesmo que usem aquela gaita (sanfona, acordeon, sei lá!) em quase todas as músicas...
Primeiro, veio Os cascavelletes. Alguém além de mim lembra deles? Era trash, mas como eu não entendia nada do que eles cantavam, achava o máximo só por fazerem parte da trilha sonora da novela Top Model! O clássico 'Nega bom bom' era cantado por mim com uma letra totalmente diferente... Graças a Deus! Pois se eu cantasse a letra do jeito que realmente era talvez tivesse levado uma bela bronca da minha mãe e não estivesse escrevendo aqui!
Bom, só descobri agora que não era 'Bonequinha de verão anda no calçadão'... Prefiro não escrever a versão verdadeira... Também, de uma banda que tinha uma música chamada 'Eu quero comer você', não podia se esperar nada muito diferente.. Hoje, fazendo minha pesquisa de vídeos, descobri que as letras iam de 'Mesmo que eu dissesse pra garota que eu sou virgem...' pra baixo. E o pior: vira-e-mexe estavam nos programas infantis, tipo Clube da Criança (Atenção para: 'Olha o gritinho! Uh, Uh, Uh!' e 'Bye que bye bye bye bye' - Que raio era isso?!).
Depois veio Engenheiros do Hawaii dizendo que o Papa era pop. Eu realmente achava o máximo dizer isso e ainda afirmar ‘Ei mãe, eu tenho uma guitarra elétrica’ sem nunca ter tido uma. Com a saída de Licks e Maltz, os Engenheiros se reduziram ao Engenheiro Gessinger, que tentou várias vezes sozinho, mas não conseguiu ir fazer sequer uma turnê no Hawaii. Enfim, o tempo passou, a banda acabou, o Gessinger tentou, explorou até a coitada da filha num acústico que não é o da MTV e deu em nada: nada de novo, nada de diferente, continua na mesma, cantando os mesmos hits do passado...
Ana, pra ser sincero, seus olhos são labirintos, Ana! O céu é só uma promessa, Ana! O Papa é pop e não poupa ninguém!
Engenheiros passou e novas bandas surgiram... Veio Bidê ou balde. A banda é boa, mas nunca fez muito sucesso; talvez, sejam muito gaúchos pra nós brasileiros!
A Cachorro Grande é outra banda gaúcha muito boa, que faz o bom e velho rock n’ roll em português, com umas guitarras bem “roots”.
Por falar em roots, a Ultramen faz um misto de reggae e rock, criando uma sonoridade muito boa, um Rappa melhorado!
Mas, de todos os gaúchos, um se manteve firme desde o movimento punk e agora se tornou ícone “cool” dos indies ou ícone das festas trash que se proliferam pelo país: Wander Wildner.
Wanderley Luis Wildner que fará 50 anos em 2009 foi da principal banda punk brasileira, Os Replicantes, e atualmente segue em carreira solo. Feio de doer, o cara canta com sotaque gaúcho letras cheias de referências ao Rio Grande, como “Parque Farroupilha”, “amanhecia e tu chegavas lá em casa” e por aí vai. Acusado de ser um traidor do movimento punk, Wildner continua levando sua carreira solo numa boa, cheia de shows e mantém um site que mostra que, realmente, não é um traidor do movimento... é só dar uam olhada na lista de links para os sites favoritos do artista...
Primeiro, veio Os cascavelletes. Alguém além de mim lembra deles? Era trash, mas como eu não entendia nada do que eles cantavam, achava o máximo só por fazerem parte da trilha sonora da novela Top Model! O clássico 'Nega bom bom' era cantado por mim com uma letra totalmente diferente... Graças a Deus! Pois se eu cantasse a letra do jeito que realmente era talvez tivesse levado uma bela bronca da minha mãe e não estivesse escrevendo aqui!
Bom, só descobri agora que não era 'Bonequinha de verão anda no calçadão'... Prefiro não escrever a versão verdadeira... Também, de uma banda que tinha uma música chamada 'Eu quero comer você', não podia se esperar nada muito diferente.. Hoje, fazendo minha pesquisa de vídeos, descobri que as letras iam de 'Mesmo que eu dissesse pra garota que eu sou virgem...' pra baixo. E o pior: vira-e-mexe estavam nos programas infantis, tipo Clube da Criança (Atenção para: 'Olha o gritinho! Uh, Uh, Uh!' e 'Bye que bye bye bye bye' - Que raio era isso?!).
Depois veio Engenheiros do Hawaii dizendo que o Papa era pop. Eu realmente achava o máximo dizer isso e ainda afirmar ‘Ei mãe, eu tenho uma guitarra elétrica’ sem nunca ter tido uma. Com a saída de Licks e Maltz, os Engenheiros se reduziram ao Engenheiro Gessinger, que tentou várias vezes sozinho, mas não conseguiu ir fazer sequer uma turnê no Hawaii. Enfim, o tempo passou, a banda acabou, o Gessinger tentou, explorou até a coitada da filha num acústico que não é o da MTV e deu em nada: nada de novo, nada de diferente, continua na mesma, cantando os mesmos hits do passado...
Ana, pra ser sincero, seus olhos são labirintos, Ana! O céu é só uma promessa, Ana! O Papa é pop e não poupa ninguém!
Engenheiros passou e novas bandas surgiram... Veio Bidê ou balde. A banda é boa, mas nunca fez muito sucesso; talvez, sejam muito gaúchos pra nós brasileiros!
A Cachorro Grande é outra banda gaúcha muito boa, que faz o bom e velho rock n’ roll em português, com umas guitarras bem “roots”.
Por falar em roots, a Ultramen faz um misto de reggae e rock, criando uma sonoridade muito boa, um Rappa melhorado!
Mas, de todos os gaúchos, um se manteve firme desde o movimento punk e agora se tornou ícone “cool” dos indies ou ícone das festas trash que se proliferam pelo país: Wander Wildner.
Wanderley Luis Wildner que fará 50 anos em 2009 foi da principal banda punk brasileira, Os Replicantes, e atualmente segue em carreira solo. Feio de doer, o cara canta com sotaque gaúcho letras cheias de referências ao Rio Grande, como “Parque Farroupilha”, “amanhecia e tu chegavas lá em casa” e por aí vai. Acusado de ser um traidor do movimento punk, Wildner continua levando sua carreira solo numa boa, cheia de shows e mantém um site que mostra que, realmente, não é um traidor do movimento... é só dar uam olhada na lista de links para os sites favoritos do artista...
Eu usaria Neutrox...
4 anos de faculdade de Publicidade, mais de mil reais de mensalidade, aulas com professores de todos os naipes - da sargentona da Myrla ao garotão de 60 anos do Milton (era esse o nome dele??), muitas peças produzidas, muitas aulas de criação, muitas aulas de teoria da comunicação, proxêmica, cenografia, produção não sei do quê, história da arte, desenho, design, redação... E no final, ele de novo: "Ele usaria Neutrox...."
Que bom que antes de PP eu fiz Letras...
Que bom que antes de PP eu fiz Letras...
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Hair! Let the sunshine in....
Não, não vou falar de nenhuma tendência na moda fashion para seu cabelo que vai ser lançada em algum desfile da São Paulo Fashion Week (que, por sinal, começa neste fim-de-semana)...
Você, como eu pode não ter nascido em 1979, mas já ouviu falar em hippie e já deve ter comprado uma pulseirinha de búzios feita por um “pseudo” hippie em alguma praia dessas do nosso litoral! Pseudo porque, convenhamos, em 2009 esse povo que faz tatuagem de henna, vende pulseirinhas e outras bugigangas na praia não faz idéia do que seja a contracultura, nem está muito a fim de levar uma vida comunitária, ser nômade, virar budista e ter muitos filhos com nomes como Sol, Lua, Krishna... e por aí vai.
Neste ano, mais precisamente em julho, o musical Hair faz 30 anos. Grande coisa! Sim, grande coisa... O filme é, como todo musical, bem chatinho, mas tem seu valor.
O musical mostra hippies dos anos 60 e toda a cultura envolvida no período e nesta “comunidade” – da liberação das drogas, à música, sem esquecer a paz e o amor, retratado com muitas cenas de nudez.
Inicialmente peça de teatro, o filme foi ao cinema com versão um pouco diferente, especialmente no final, mas o enredo é praticamente o mesmo: A tribo, um grupo de hippies, luta contra o recrutamento de jovens para o exército na Guerra do Vietnã, nos EUA. A luta envolve muita política e alguns amores. E a obra acabou sofrendo muito com críticas e censura, ainda no período em que foi encenada, em função das práticas consideradas obscenas pelos conservadores americanos.
A produção, que chegou a ganhar o Grammy em 1969 devido a suas canções, teve a sua versão tupiniquim encenada no antigo Teatro Zaccaro, no Bixiga, em São Paulo, mas também não escapou da censura. Entre as estrelas que estreavam na Era de Aquário, estavam Sônia Braga, Armando Bógus e Aracy Balabanian.
Na trilha sonora, clássicos como Let the sunshine...
Você, como eu pode não ter nascido em 1979, mas já ouviu falar em hippie e já deve ter comprado uma pulseirinha de búzios feita por um “pseudo” hippie em alguma praia dessas do nosso litoral! Pseudo porque, convenhamos, em 2009 esse povo que faz tatuagem de henna, vende pulseirinhas e outras bugigangas na praia não faz idéia do que seja a contracultura, nem está muito a fim de levar uma vida comunitária, ser nômade, virar budista e ter muitos filhos com nomes como Sol, Lua, Krishna... e por aí vai.
Neste ano, mais precisamente em julho, o musical Hair faz 30 anos. Grande coisa! Sim, grande coisa... O filme é, como todo musical, bem chatinho, mas tem seu valor.
O musical mostra hippies dos anos 60 e toda a cultura envolvida no período e nesta “comunidade” – da liberação das drogas, à música, sem esquecer a paz e o amor, retratado com muitas cenas de nudez.
Inicialmente peça de teatro, o filme foi ao cinema com versão um pouco diferente, especialmente no final, mas o enredo é praticamente o mesmo: A tribo, um grupo de hippies, luta contra o recrutamento de jovens para o exército na Guerra do Vietnã, nos EUA. A luta envolve muita política e alguns amores. E a obra acabou sofrendo muito com críticas e censura, ainda no período em que foi encenada, em função das práticas consideradas obscenas pelos conservadores americanos.
A produção, que chegou a ganhar o Grammy em 1969 devido a suas canções, teve a sua versão tupiniquim encenada no antigo Teatro Zaccaro, no Bixiga, em São Paulo, mas também não escapou da censura. Entre as estrelas que estreavam na Era de Aquário, estavam Sônia Braga, Armando Bógus e Aracy Balabanian.
Na trilha sonora, clássicos como Let the sunshine...
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