sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Hair! Let the sunshine in....

Não, não vou falar de nenhuma tendência na moda fashion para seu cabelo que vai ser lançada em algum desfile da São Paulo Fashion Week (que, por sinal, começa neste fim-de-semana)...

Você, como eu pode não ter nascido em 1979, mas já ouviu falar em hippie e já deve ter comprado uma pulseirinha de búzios feita por um “pseudo” hippie em alguma praia dessas do nosso litoral! Pseudo porque, convenhamos, em 2009 esse povo que faz tatuagem de henna, vende pulseirinhas e outras bugigangas na praia não faz idéia do que seja a contracultura, nem está muito a fim de levar uma vida comunitária, ser nômade, virar budista e ter muitos filhos com nomes como Sol, Lua, Krishna... e por aí vai.

Neste ano, mais precisamente em julho, o musical Hair faz 30 anos. Grande coisa! Sim, grande coisa... O filme é, como todo musical, bem chatinho, mas tem seu valor.



O musical mostra hippies dos anos 60 e toda a cultura envolvida no período e nesta “comunidade” – da liberação das drogas, à música, sem esquecer a paz e o amor, retratado com muitas cenas de nudez.

Inicialmente peça de teatro, o filme foi ao cinema com versão um pouco diferente, especialmente no final, mas o enredo é praticamente o mesmo: A tribo, um grupo de hippies, luta contra o recrutamento de jovens para o exército na Guerra do Vietnã, nos EUA. A luta envolve muita política e alguns amores. E a obra acabou sofrendo muito com críticas e censura, ainda no período em que foi encenada, em função das práticas consideradas obscenas pelos conservadores americanos.

A produção, que chegou a ganhar o Grammy em 1969 devido a suas canções, teve a sua versão tupiniquim encenada no antigo Teatro Zaccaro, no Bixiga, em São Paulo, mas também não escapou da censura. Entre as estrelas que estreavam na Era de Aquário, estavam Sônia Braga, Armando Bógus e Aracy Balabanian.

Na trilha sonora, clássicos como Let the sunshine...


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