Nesse fim de ano, eu fiz 30 anos. Não que isso signifique muito
pra mim, afinal, é só mais um número pra coleção de números da minha
vida. Mas é estranho; parece que fazer 30 anos tem muito mais
significado para os outros.
Há algumas semanas, as pessoas vêm me perguntando como me sinto
prestes a fazer 30 anos, prestes a me tornar uma balzaquiana, preste a
isso, a aquilo… enfim…
Sinceramente, me sinto do mesmo jeito que me senti quando fiz 18,
outro número supostamente marcante: nada muda. Aliás, talvez mude sim,
já que agora passarei a usar o Chronos 30 da Natura ao invés do 25,
mas, de resto, tudo permanece igual.
Quando eu era pequena, ficava imaginando como seria minha vida aos
18 anos. Em minha cabeça louca e criativa de criança, passavam imagens
todas prateadas, futurísticas, roupas metálicas, naves… resumindo:
Jetsons. Cheguei aos 18 anos e o mundo continuava do mesmo jeito que eu
o conheci quando nasci.
É, tirando algumas poucas mudanças “revolucionárias”, como o
surgimento da “incrível” internet, agora, aos 30 anos, vejo que é
verdade, as coisas não mudam. O que mudam, no máximo, são os nomes (mas
por essa etapa, eu passei aos 12 anos) e a forma como vemos as coisas…
Um comentário:
Um amigo meu bricava q mulheres amadurecem aos 15 anos, e passam outros 15 tentando saber o que fazer com isso.
Um exagero (ou não), mas os trinta tem esse lance de fazer vc se dar conta do que vc se tornou.
Pra mim foi aos 29, mas acho que é pq gosto de ser do contra.
Parabéns, aritimeticamente falando.
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