Porque, pra mim, não importa o que a Diana Krall cante, tudo parece música de Natal, tudo vira Jingle Bell...
Observe:
Agora:
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
A moda
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Bagulhos do bumba
Pegar ônibus em São Paulo é para os fortes.
Fato é que fazer trajetos que vão do simples "Vila Madalena - Parque Edu Chaves" aos mais complexos como "Pinheiros - Terminal Jardim Ângela", "Terminal Princesa Isabel - Cohab Taipas", incluindo integrações com metrô, trens, vans, pode ser uma experiência antropológica se olharmos com atenção os tipos humanos que aparecem na vida de qualquer pessoa que ande de ônibus, pelo menos, uma vez ao dia.
Lógico que existem muitos outros "tipos", como os que envolvem crianças, os adolescentes, etc, mas eu teria que escrever um livro, não um post.
Fato é que fazer trajetos que vão do simples "Vila Madalena - Parque Edu Chaves" aos mais complexos como "Pinheiros - Terminal Jardim Ângela", "Terminal Princesa Isabel - Cohab Taipas", incluindo integrações com metrô, trens, vans, pode ser uma experiência antropológica se olharmos com atenção os tipos humanos que aparecem na vida de qualquer pessoa que ande de ônibus, pelo menos, uma vez ao dia.
1. Mulher-cobra: normalmente, usando calça jeans ultrajusta, top de supplex (ou algum tecido sintético do tipo que se usa pra fazer ginástica) e uma sandália plataforma, esse ser costuma se enrolar no ferro onde deveríamos colocar apenas a mão pra nos segurar, formando o famoso símbolo da medicina. A mulher-cobra não só coloca a mão, como o braço e o restante do corpo ao redor do ferro, fazendo uma espécie de malabarismo enquanto o ônibus faz curvas, passa por buracos, num misto de pole dance e falta de noção, já que quem quer só por a mão pra se apoiar um pouquinho fica sem ter como fazer isso.
2. Mulher-cremosa: ela sai de casa com o cabelo todo trabalhado no gel brilho molhado. Eu não sei direito qual é a ideia disso, mas faz o maior sucesso especialmente entre as moças de cabelos cacheados. Aí, você entra no ônibus lotado tentando desviar dessa gosma para evitar que aquilo respingue em qualquer parte do seu corpo; aí, a fulana passa a mão no cabelo sem parar depois segura no ferro e você, sem saber, vai segurar e sente a mão escorregar...
3. Sou porteiro, não saio nunca: a criatura para ali na porta de saída, mas vai descer só no ponto final. Normalmente, são duplas ou até trios de pessoas que se reúnem ali, com medo de não conseguir descer no último ponto. Aliás, são os mesmos que costumam ficar empatando na porta de entrada também, o que faz com que as filas nos pontos de ônibus tripliquem.
4. Empaca-catraca: é aquela cheia de sacolas e bolsas, que não deixa o dinheiro separado, coloca tudo em cima da gaveta do cobrador e fica lá, durante horas, procurando o bilhete único, os cinco centavos que faltam pra completar os 2,70...
5. O sonolento: ele não dormiu direito, acordou muito cedo, vai saber! Mas ele só quer um ombro amigo pra se encostar e dormir, por isso sua cabeça teima em cair sobre seus ombros.
6. O prestativo e o medroso: o prestativo quer a todo custo segurar sua bolsa, sua pasta, seu casaco, seu guarda-chuva molhado, mas você nem pensa em entregar nada a ele. Já pensou em quantas pessoas são furtadas por esse tipo de gente prestativa?!
7. Finjo dormir pra não te ajudar: esse tipo é aquele que, quando percebe que você tá carregado de coisas, finge estar dormindo, logo não vê suas coisas e não pode se oferecer para segurá-las.
8. Tinjo o cabelo de loiro pra parecer velha ou uso bata pra parecer grávida, mas só sou gorda mesmo: essas são aquelas tiazinhas que não são tão jovens, nem tão velhas, mas que pintam o cabelo de loiro e te deixam na dúvida: dar ou não dar luagr a elas. O mesmo ocorre com qualquer gordinha de bata: está grávida ou não, dou ou não dou lugar.
9. Tenho celular pra usar mesmo: a pessoa já entra com o celular na mão às oito horas da manhã. Em meia hora de ônibus, sentado ao lado dela ou em local distante, se você não estiver ouvindo seu iPod em alto e bom som, saberá a vida da pessoa e, provavelmente de sua família, amigos, vizinhos, em detalhes.
10. Ouço música ruim e gosto de compartilhar: sim porque como se não bastasse falar ao celular, as pessoas agora usam como rádio. Quer dizer: a pessoa vai lá na internet, baixa só o melhor de Calypso, Calcinha Preta e dos funks cariocas, pendura aquela bosta de celular no pescoço, liga o MP3 e compartilha a droga com todo mundo. Só queria saber quem inventou isso...
Lógico que existem muitos outros "tipos", como os que envolvem crianças, os adolescentes, etc, mas eu teria que escrever um livro, não um post.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Sobre o VMB
Saudades do tempo em que o VMB chamava Video Music Awards Brasil, premiava artistas de verdade, não era uma superprodução, mas tinah shows dignos como estes...
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Votar?
Sempre morei no mesmo lugar, perto de um grande colégio em São Paulo que, em época de eleição, é usado para votação. Graças a essa proximidade, costumava gostar muito desse período.
Era sagrado o almoço na casa da tia Léa (que mora na rua perpendicular à minha) e a saída no domingo de manhã junto com minha mãe, minha vó, meu avô e minhas tias para a votação.
Para o meu avô e minha avó, aquilo sempre foi muito importante. Mesmo quando estava de cama, meu avô queria que dessemos um jeito para que ele pudesse votar. Minha vó, com quase 90 anos, ainda sobe três andares de escada para votar.
Pra mim, eleição sempre foi uma festa. Eu ia mesmo pra pegr papelzinho, brindes, bandeirinhas, bonés, camisetas, adesivos, bottons, tudo, e de qualquer candidato. Óbvio que, como eu sempre fui do contra, sempre dizia que se votasse, votaria no Maluf e, por isso, seus flyers eram meus preferidos.
Toda essa festa durou até os 18 anos, quando disseram que eu teria que votar (sim, eu nem cogitei de tirar meu título aos 16!). Meu avô estava bem mais empolgado do que eu em relação a isso, mas já que eu teria que tirar de qualquer maneira aquele título, lá fomos nós para o TRE.
Pensando que estava tudo resolvido, agora era só aguardar o momento de votar. Mas infelizmente, eu, que já estava puta por ser obrigada a votar, tive uma surpresa ainda mais desagradável antes mesmo dos resultados da eleição - que sempre são desagradáveis, mas nunca surpreendem.
Sim, eu fui chamada para ser mesária assim que tirei meu título. Quer dizer: eu nunca tinha votado e já ia ser mesária.
Foi assim que meus dias de festa eleitoral acabaram e, por cinco anos, passei a ficar das 7h às 17h30 dentro de um colégio eleitoral, ganhando apenas um vale-refeição de sete reais e dois dias de folga - que poucas vezes foram aproveitados.
Hoje, não preciso mais trabalhar em dia de votação, mas também já não me empolgo mais com os papéis, flyers, camisetas, bonés, afinal são os mesmos candidatos que eu vejo há mais de 20 anos. O jeito agora é cumprir a obrigação (se é obrigatório, cadê a democracia?!) e escolhar votar no que seja menos pior, no que seja diferente, no que não tem chance, mas se tivesse poderia dar certo...
Era sagrado o almoço na casa da tia Léa (que mora na rua perpendicular à minha) e a saída no domingo de manhã junto com minha mãe, minha vó, meu avô e minhas tias para a votação.
Para o meu avô e minha avó, aquilo sempre foi muito importante. Mesmo quando estava de cama, meu avô queria que dessemos um jeito para que ele pudesse votar. Minha vó, com quase 90 anos, ainda sobe três andares de escada para votar.
Pra mim, eleição sempre foi uma festa. Eu ia mesmo pra pegr papelzinho, brindes, bandeirinhas, bonés, camisetas, adesivos, bottons, tudo, e de qualquer candidato. Óbvio que, como eu sempre fui do contra, sempre dizia que se votasse, votaria no Maluf e, por isso, seus flyers eram meus preferidos.
Toda essa festa durou até os 18 anos, quando disseram que eu teria que votar (sim, eu nem cogitei de tirar meu título aos 16!). Meu avô estava bem mais empolgado do que eu em relação a isso, mas já que eu teria que tirar de qualquer maneira aquele título, lá fomos nós para o TRE.
Pensando que estava tudo resolvido, agora era só aguardar o momento de votar. Mas infelizmente, eu, que já estava puta por ser obrigada a votar, tive uma surpresa ainda mais desagradável antes mesmo dos resultados da eleição - que sempre são desagradáveis, mas nunca surpreendem.
Sim, eu fui chamada para ser mesária assim que tirei meu título. Quer dizer: eu nunca tinha votado e já ia ser mesária.
Foi assim que meus dias de festa eleitoral acabaram e, por cinco anos, passei a ficar das 7h às 17h30 dentro de um colégio eleitoral, ganhando apenas um vale-refeição de sete reais e dois dias de folga - que poucas vezes foram aproveitados.
Hoje, não preciso mais trabalhar em dia de votação, mas também já não me empolgo mais com os papéis, flyers, camisetas, bonés, afinal são os mesmos candidatos que eu vejo há mais de 20 anos. O jeito agora é cumprir a obrigação (se é obrigatório, cadê a democracia?!) e escolhar votar no que seja menos pior, no que seja diferente, no que não tem chance, mas se tivesse poderia dar certo...
As pessoas (jornalistas normalmente) são estranhas...
...passam dias criticando o tal pastor que queria queimar o Alcorão, depois passam dias criticando o que está escrito nele, o uso do véu na França....
Eu não entendo.
Eu não entendo.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Amy, 27 anos
Hoje é aniversário de Amy Winehouse. Ela faz 27 anos.
Como 27 é uma idade meio crítica, já que muitos artistas morreram com essa idade, aproveito pra colocar um videozinho pra homenageá-la enquanto está viva.
Vida longa à Amy Winehouse!
Como 27 é uma idade meio crítica, já que muitos artistas morreram com essa idade, aproveito pra colocar um videozinho pra homenageá-la enquanto está viva.
Vida longa à Amy Winehouse!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Sobre o coração
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Seja um pastor credenciado
Eis que no portal G1 da Globo.com, enquanto lia uma notícia qualquer, dou de cara um esse link patrocinado anunciando "Seja Pastor Credenciado como Bispo Edir e Pastor Silas Malafaia". Preciso escrever mais?
Credenciamento pra quê?! Parece algum tipo de gangue, de clube, partido... Será?
Entrei no site e digo que vale a pena ver até onde pode ir a insanidade humana: os cursos são à distância e vão da graduação ao PhD. Entre as opções do site, há a sempre presente "lojinha", além de links bizarros como "Igreja em casa", "Conselho Federal de Pastor", e o sempre presente "Faça sua doação".
Enfim, quem me conhece sabe que eu não tenho nada contra as igrejas evangélicas, protestantes, católicas, até porque faço parte de uma delas (protestante das tradicionais, mas que, infelizmente, todos colocam no mesmo balaio, o das "igrejas dos crentes").
Porém quando leio algo desse tipo, fico meio revoltada e só o que posso recomendar é que leiam o livro de Apocalipse na Bíblia, a melhor explicação para o que está acontecendo ultimamente. Sabe aquele negócio de fim do mundo, 2012... tá tudo lá.
* Ah, isso não é um post pra converter ninguém, nem de "crente fanática", como alguns podem pensar.
Credenciamento pra quê?! Parece algum tipo de gangue, de clube, partido... Será?
Entrei no site e digo que vale a pena ver até onde pode ir a insanidade humana: os cursos são à distância e vão da graduação ao PhD. Entre as opções do site, há a sempre presente "lojinha", além de links bizarros como "Igreja em casa", "Conselho Federal de Pastor", e o sempre presente "Faça sua doação".
Enfim, quem me conhece sabe que eu não tenho nada contra as igrejas evangélicas, protestantes, católicas, até porque faço parte de uma delas (protestante das tradicionais, mas que, infelizmente, todos colocam no mesmo balaio, o das "igrejas dos crentes").
Porém quando leio algo desse tipo, fico meio revoltada e só o que posso recomendar é que leiam o livro de Apocalipse na Bíblia, a melhor explicação para o que está acontecendo ultimamente. Sabe aquele negócio de fim do mundo, 2012... tá tudo lá.
* Ah, isso não é um post pra converter ninguém, nem de "crente fanática", como alguns podem pensar.
O primeiro e último CD
Em 1993, eu estava na sétima série e vivíamos uma época de transição dos velhos discos de vinil para os novos disc laser - como dizíamos na época -, conhecidos hoje como CDs.
Foi nesse ano que meu avô comprou o primeiro aparelho que tocava CD da minha casa e me deu. Foi um JVC portátil, que custou 500 reais e só foi encontrado no Shopping Plaza Sul. Tão raras quanto as lojas de aparelhos eletrônicos que vendessem CD players, eram as lojas que vendiam os tais CDs; só havia três: a Hi-Fi, no Shopping Iguatemi, a Billboard, no shopping Paulista e uma distribuidora da Geffen e de outras gravadoras estrangeiras, no Itaim.
Fato é que meu avô me deu o aparelho antes de eu ter qualquer CD para toccar nele, o que fazia com que eu continuasse ouvindo meus vinis... até o dia em que, em alguma data comemorativa que eu não me lembro qual, ganhei meu primeiro disquinho.
1993 parece ter sido o auge do rap nacional. Lembro que existia uma tal de Rádio Metropolitana, que tinha um horário dedicado ao estilo, além da 105 e de outras rádios, que já não existem mais. Além de grupos como Doctor MCs, RZO, RPW, Racionais - e Sampa Crew (rs...), um rapper branco, carioca, classe média, começava a fazer sucesso e conquistar o respeito das pessoas que curtiam o movimento: Gabriel, o Pensador.
Minha mãe, que também estava ansiosa para inaugurar meu aparelhinho de som (e que também não devia mais me aguentar reclamando que não tinha um CD sequer pra ouvir), correu até a loja em busca de um CD.
Mãe: Oi. Eu queria um CD do Gabriel, o Pensador.
Vendedor: Está aqui.
Mãe: Esse é o último, né?!
Vendedor: Só tem esse, senhora.
Sim, foi dele o primeiro CD que eu ganhei para ouvir no meu JVC. Era a época de "Loraburra", "Lavagem Cerebral", etc, músicas com letras quilométricas, mas que eu sabia inteiras. E minha mãe até tinha razão (ou talvez já previsse): foi o último que comprei do artista. O único, primeiro e último.
Ainda assim, não abandonei meus discos de vinil. Por muito tempo, o velho Gradiente me aguentou fazendo um vai e vem para "produzir scratches" (sim, eu pensava que era DJ!) usando os discos da Xuxa, do Iron, da Maria Bethânia (minha mãe nunca soube disso! rs...), ou de qualquer outro que estivesse dando sopa na prateleira.
Foi nesse ano que meu avô comprou o primeiro aparelho que tocava CD da minha casa e me deu. Foi um JVC portátil, que custou 500 reais e só foi encontrado no Shopping Plaza Sul. Tão raras quanto as lojas de aparelhos eletrônicos que vendessem CD players, eram as lojas que vendiam os tais CDs; só havia três: a Hi-Fi, no Shopping Iguatemi, a Billboard, no shopping Paulista e uma distribuidora da Geffen e de outras gravadoras estrangeiras, no Itaim.
Fato é que meu avô me deu o aparelho antes de eu ter qualquer CD para toccar nele, o que fazia com que eu continuasse ouvindo meus vinis... até o dia em que, em alguma data comemorativa que eu não me lembro qual, ganhei meu primeiro disquinho.
1993 parece ter sido o auge do rap nacional. Lembro que existia uma tal de Rádio Metropolitana, que tinha um horário dedicado ao estilo, além da 105 e de outras rádios, que já não existem mais. Além de grupos como Doctor MCs, RZO, RPW, Racionais - e Sampa Crew (rs...), um rapper branco, carioca, classe média, começava a fazer sucesso e conquistar o respeito das pessoas que curtiam o movimento: Gabriel, o Pensador.
Minha mãe, que também estava ansiosa para inaugurar meu aparelhinho de som (e que também não devia mais me aguentar reclamando que não tinha um CD sequer pra ouvir), correu até a loja em busca de um CD.
Mãe: Oi. Eu queria um CD do Gabriel, o Pensador.
Vendedor: Está aqui.
Mãe: Esse é o último, né?!
Vendedor: Só tem esse, senhora.
Sim, foi dele o primeiro CD que eu ganhei para ouvir no meu JVC. Era a época de "Loraburra", "Lavagem Cerebral", etc, músicas com letras quilométricas, mas que eu sabia inteiras. E minha mãe até tinha razão (ou talvez já previsse): foi o último que comprei do artista. O único, primeiro e último.
Ainda assim, não abandonei meus discos de vinil. Por muito tempo, o velho Gradiente me aguentou fazendo um vai e vem para "produzir scratches" (sim, eu pensava que era DJ!) usando os discos da Xuxa, do Iron, da Maria Bethânia (minha mãe nunca soube disso! rs...), ou de qualquer outro que estivesse dando sopa na prateleira.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Gorda Gil?!
Minha vó conversando na sala com minha mãe, enquanto assistem à TV:
Vó: Essa aí é aquela filha do Gilberto Gil, né?!
Mãe: É...
Vó: É Gorda Gil o nome dela, né?
Mãe: É, Gorda Gil.
Vó: Essa aí é aquela filha do Gilberto Gil, né?!
Mãe: É...
Vó: É Gorda Gil o nome dela, né?
Mãe: É, Gorda Gil.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
E a globalização continua...
Eu já achava o tal do Yakissoba Yah! uma mistura danada. Hoje, voltei lá e descobri mais algumas inovações.
O cardápio agora inclui Yakissoba (prato chinês, ok?!) com molho japonês, chinês, gengibre e, acredite se quiser, INDIANO.
No quesito "rolinhos da primavera", além do tradicional sabor Legumes, agora eles vendem as versões Chocolate e Goiabada!
Caramba, daqui a pouco vai ser yakissoba com molho de carne seca e abóbora e rolinho de açaí.
O cardápio agora inclui Yakissoba (prato chinês, ok?!) com molho japonês, chinês, gengibre e, acredite se quiser, INDIANO.
No quesito "rolinhos da primavera", além do tradicional sabor Legumes, agora eles vendem as versões Chocolate e Goiabada!
Caramba, daqui a pouco vai ser yakissoba com molho de carne seca e abóbora e rolinho de açaí.
Sobre como eu me tornei craque em basquete (ou a primeira vez que eu fiquei de recuperação)
Desde que me conheço por gente, não consigo me lembrar de ter ficado um ano sem estudar. Minha vida inteira - ou pelo menos, uns 25 dos 28 anos que eu tenho - passei dentro de uma instituição de ensino, incluindo aqui do pré ao mestrado, passando por cursos de idiomas, artes...
Fato é que eu tinha tudo pra ser uma nerd, se não fosse por duas passagens vermelhas na minha vida acadêmica, apesar de uma delas até poder me dar o título de "Nerd com Mérito".
Como para todo nerd, a educação física para mim (como eu já disse aqui, de novo a educação física!) era o momento mais aterrorizante de todos da escola. Em tudo, até em matemática, eu me virava e, se não desse pra tirar o 10, tirava o suficiente pra passar, mas em educação física, por mais que eu tentasse me virar, não dava.
Na quinta série, as aulas de Educação Física deixaram de ser o famoso Corre Cotia (que já me deixava em pânico) e passaram a ser divididas em dois tipos de aula: ginástica olímpica e jogos. Óbvio que eu não me dava bem em ginástica olímpica, nem nos jogos. Mas o que complicou foi que além de todas estas habilidades exigidas, eu ainda precisava fazer provas físicas.
As provas se dividiam em: abdominais, flexibilidade, corrida e salto, tudo com um valor médio padrão pra cada idade, e uma apresentação utilizando os movimentos aprendidos na ginástica olímpica. Pronto: fiquei de recuperação.
Nas apresentações de ginástica olímpica, tínhamos que fazer sozinhas movimentos na trava, no cavalo, usando uma música instumental qualquer. Como naquela época, eu ainda não havia sido apresentada à Capoeira, meus movimentos mais pareciam o de um boneco de posto. Acrescente aí uma boa dose de timidez e o fato de ser observada por todas as alunas da minha sala, quando não pelos outros alunos do colégio, já que as aulas eram antes do intervalo do recreio e eu, com esse nome com P, uma das últimas a se apresentar.
Para as outras provas, as físicas, o nível exigido era muito alto para uma menina de 10 anos, que não fazia atividade física nenhuma (nem o balé ou o jazz que todas as meninas da minha idade faziam), anêmica, alta, magrela e desengonçada como eu.
Baseada numa tabela de valores correspondentes à idade, a professora Regina chamava aluna por aluna para efetuar o circuito, enquanto as outras ficavam olhando e botando certa pressão do tipo: "Vai! Só mais 300!" (Pena que naquela época eu ainda não era muito esperta, Se fosse hoje, mandava todo mundo se f...!).
Primeiro: teste de abdominais. O objetivo era que se alcançasse ou ultrapasasse a meta de abdominais. A minha, de acordo com a idade, era 35. Eu já morria nos primeiros dez.
Em seguida, íamos para o teste de flexibilidade, em que teoricamente eu teria que alcançar o pé, ou passar dele, sentada, sem dobrar o joelho. Sentia a perna queimar, tremer, mas não via a droga da mão alcançar os pés.
Para finalizar o circuito, um salto - devido à minha altura e segundo os cálculos da digníssima Regina, eu teria que ser praticamente a Maurreen Maggi.
Depois do salto, quando eu já colocava os bofes pra fora e praticamente implorava por uma bombinha de asma (sim, eu ainda tinha bronquite pra ajudar!), ainda tinha que correr em busca de dois toquinhos em tempo recorde, em segundos...
Eu só poderia ter ficado de recuperação, o que fez com que meu martírio se estendesse por mais um mês de provas e atividades, porém um pouco diferentes.
Acho que, impressionada por minha habilidade, a professora resolveu inovar e aplicou prova teórica de regras de basquete.
Resultado: estudei, decorei e passei com 10 em educação física.
Fato é que eu tinha tudo pra ser uma nerd, se não fosse por duas passagens vermelhas na minha vida acadêmica, apesar de uma delas até poder me dar o título de "Nerd com Mérito".
Como para todo nerd, a educação física para mim (como eu já disse aqui, de novo a educação física!) era o momento mais aterrorizante de todos da escola. Em tudo, até em matemática, eu me virava e, se não desse pra tirar o 10, tirava o suficiente pra passar, mas em educação física, por mais que eu tentasse me virar, não dava.
Na quinta série, as aulas de Educação Física deixaram de ser o famoso Corre Cotia (que já me deixava em pânico) e passaram a ser divididas em dois tipos de aula: ginástica olímpica e jogos. Óbvio que eu não me dava bem em ginástica olímpica, nem nos jogos. Mas o que complicou foi que além de todas estas habilidades exigidas, eu ainda precisava fazer provas físicas.
As provas se dividiam em: abdominais, flexibilidade, corrida e salto, tudo com um valor médio padrão pra cada idade, e uma apresentação utilizando os movimentos aprendidos na ginástica olímpica. Pronto: fiquei de recuperação.
Nas apresentações de ginástica olímpica, tínhamos que fazer sozinhas movimentos na trava, no cavalo, usando uma música instumental qualquer. Como naquela época, eu ainda não havia sido apresentada à Capoeira, meus movimentos mais pareciam o de um boneco de posto. Acrescente aí uma boa dose de timidez e o fato de ser observada por todas as alunas da minha sala, quando não pelos outros alunos do colégio, já que as aulas eram antes do intervalo do recreio e eu, com esse nome com P, uma das últimas a se apresentar.
Para as outras provas, as físicas, o nível exigido era muito alto para uma menina de 10 anos, que não fazia atividade física nenhuma (nem o balé ou o jazz que todas as meninas da minha idade faziam), anêmica, alta, magrela e desengonçada como eu.
Baseada numa tabela de valores correspondentes à idade, a professora Regina chamava aluna por aluna para efetuar o circuito, enquanto as outras ficavam olhando e botando certa pressão do tipo: "Vai! Só mais 300!" (Pena que naquela época eu ainda não era muito esperta, Se fosse hoje, mandava todo mundo se f...!).
Primeiro: teste de abdominais. O objetivo era que se alcançasse ou ultrapasasse a meta de abdominais. A minha, de acordo com a idade, era 35. Eu já morria nos primeiros dez.
Em seguida, íamos para o teste de flexibilidade, em que teoricamente eu teria que alcançar o pé, ou passar dele, sentada, sem dobrar o joelho. Sentia a perna queimar, tremer, mas não via a droga da mão alcançar os pés.
Para finalizar o circuito, um salto - devido à minha altura e segundo os cálculos da digníssima Regina, eu teria que ser praticamente a Maurreen Maggi.
Depois do salto, quando eu já colocava os bofes pra fora e praticamente implorava por uma bombinha de asma (sim, eu ainda tinha bronquite pra ajudar!), ainda tinha que correr em busca de dois toquinhos em tempo recorde, em segundos...
Eu só poderia ter ficado de recuperação, o que fez com que meu martírio se estendesse por mais um mês de provas e atividades, porém um pouco diferentes.
Acho que, impressionada por minha habilidade, a professora resolveu inovar e aplicou prova teórica de regras de basquete.
Resultado: estudei, decorei e passei com 10 em educação física.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Fuck You!
Gnarls Barkley é uma daquelas bandas que não comprometem, cujo único objetivo é fazer você se divertir.
Além de tocarem/cantarem pra caramba, o DJ Danger Mouse e o rapper Cee-Lo Green fazem apresentações hilárias como personagens de Laranja Mecânica e Star Wars, e produzem clipes sensacionais. Quem não se lembra do clipe de "Crazy"?!
Agora, Cee-Lo volta a sua carreria solo e já manda uma pedrada: "Fuck You"!
* Mais uma que pode se tornar um mantra: Fuck you, fuck you...
Além de tocarem/cantarem pra caramba, o DJ Danger Mouse e o rapper Cee-Lo Green fazem apresentações hilárias como personagens de Laranja Mecânica e Star Wars, e produzem clipes sensacionais. Quem não se lembra do clipe de "Crazy"?!
Agora, Cee-Lo volta a sua carreria solo e já manda uma pedrada: "Fuck You"!
* Mais uma que pode se tornar um mantra: Fuck you, fuck you...
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
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