quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Eu e o jornalismo

Minha relação com o Jornalismo vem de bastante tempo e não é nada boa. Eu não sou jornalista (que normalmente sabe de tudo), mas tenho uma boa definição pra profissão.

Jornalista: pessoa, graduada ou não, que ganha espaço e dinheiro fazendo seus trabalhos escolares. Sim, seu trabalho de escola, quando publicado em algum veículo de comunicação, vira uma matéria e você é chamado jornalista. Em todas as vertentes, seja no jornalismo escrito, no fotojornalismo, no rádio ou na TV, este profissional julga saber de tudo, do nome de todos os afluentes do rio Amazonas ao nome da cantor afegão preferido de Osama Bin Laden, sem deixar de lado o nome de todas as empresas que estão com ações em alta no índice Dow Jones.


Outra tarefa deste profissional (?), especialmente como usuário da língua, considerando-se só por isso um lingüista ou gramático, é criar novas regras para a língua portuguesa. Isso, quatro anos de Letras pra que, se eu fiz Jornalismo?!Entre as regras do acordo jornalístico (ou do infeliz Manual do Estadão), destaco:

1. Século não se escreve em algarismos romanos, mas em arábicos. OK, então por que aprendemos os números romanos no colégio? Só por aprender? Ah, se é só por aprender, deveríamos aprender os números em japonês, hebraico... só por aprender....

2. Não se usa número por extenso em texto. A regra é clara: de 0 a 10 e após 1000, pode ser usado, fora isso não. Ah tá, entendi, número por extenso só em cheque! E como eu não costumo passar cheque de onze reais, nem de vinte e cinco mil, não sabia dessa regra!

Como estudioso da língua, ele acrescenta muito a ela e, conseqüentemente, a nós ao citar frases como: 'Olha, o estagiário desceu lá embaixo pra olhar.' - Bom saber que ele desceu lá embaixo, se tivesse descido lá em cima, eu ia responder sim à pergunta 'Quer que desenhe pra você entender?'.

Enfim, como escreveria uma jornalista que conheço, 'acho que descordamos' em relação a muitas coisas, principalmente, à língua e ao conhecimento.

Até agora, esse é o jornalismo que eu conheço:

Pareceria com Elis Regina?! Marcelo Campelo?! Pra fazer parte da banda tem que ter barba?!



Viva Amarante!!!



E a melhor...



Se alguém conhece algum outro tipo de jornalismo, por favor, me apresente!


* João, acho que você é o único jornalista que eu conheço que lê esse blog, então, desculpe, esse texto não é pra você e tenho certeza que não tem nada a ver com você.

3 comentários:

Imira disse...

Eles foram na mesa branca pra fazer a parceria com a Elis?
Bárbaro!

Imira disse...

Uma outra opção (mais rápida que 4 anos de faculdade) para se tornar jornalista é ser caso de alguém poderoso! Por exemplo, a Patricia Poeta era só mais uma gostosa vulgar antes de dar o golpe da barriga no diretor de jornalismo da Globo... entre outros casos notórios!

Xibiu tem poder!

pé-de-feijão disse...

Ahahahaha. Poti, nem concordamos, nem discordamos totalmente. E ponto. Beijos!